terça-feira, 24 de maio de 2011

A Rua Sem Memória

O céu ficou cinzento, começaram a surgir nuvens negras e começou a chuver... chuveu durante dias e dias, limpou estradas, ruas, mas não limpou as lágrimas da minha cara, permaneceram lá como se tivessem sido gravadas.
Nada fazia com que elas desaparecessem, nada fazia com que desaparecessem da minha cara e me deixassem sorrir, mas isso era impossível..
Sentei-me no chão perto de tua casa, para ver se te via, para ver se conseguia falar contigo... Mas acabei por adormecer, acordei contigo do meu lado a perguntares me se estava bem, eu só te perguntava quem eras, e onde é que estava. Tinha perdido a memória, todas as imagens que tinha tuas na cabeça desapareceram, como por magía.

Deixaste-me ali, abandonado no Mundo, sem esperanças... já te via no fundo da rua, prestes a desaparecer da minha vista até que todas as memórias voltaram, já sabia quem eras mas... era tarde de mais, já tinhas desaparecido... eu voltei a adormecer, mas desta vez foi para sempre.

terça-feira, 17 de maio de 2011

O tempo urge, já não tenho tempo para me despedir de ti... vou partir para sempre, para um lugar onde não existe dor, não existe sofrimento... vou tentar escrever-te, dar te noticias minhas e espero que um dia te possa reencontar, não neste mundo, nem nesta vida... Desculpa, mas não tenho mais tempo, chegou a minha hora.
Adeus...