quarta-feira, 27 de abril de 2011

O Dia do Reencontro

O dia de ontem foi um tormento,
Voltar a ver-te deixou-me imóvel.
Tu não me saías do pensamento,
Nem por um único momento.

Só me apeteceu abraçar-te,
Dizer-te o quanto és especial.
Parece-me que amar-te,
E algo de divinal.

Recordei o teu sorriso,
Recordei o teu olhar.
Aquilo que mais preciso,
É contigo, o futuro enfrentar.

Pensei que estavas do meu lado,
Que passeavamos de mao dada.
Sei que por ti não sou amado,
Mas não percorrerei de novo esta estrada.

Aquela famosa estrada,
Que tanto nos faz sofrer.
Sei que precisas de ser mimada,
Mas não deixas que seja eu a fazer.

Gostava de te dar carinho,
Fazer com que sintas a felicidade.
Mas não me deixas, e eu fico sozinho.
Tudo o que está aqui escrito é pura verdade.

Nada do que está aqui é mentira,
Nada do que está aqui é ilusão.
A minha vida está perdida,
No meio de tanta escuridão.

Dá-me uma oportunidade de te fazer feliz,
Pois para te ter, tudo que podia fazer, já o fiz.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Passado ou Presente

Lembrei-me de reviver o passado, mas todos os monstros que afectavam os meus sonhos tornaram-se reais e afectam me dia após dia... Não me deixam ser feliz, não me deixam sonhar... Decidi trancar me no quarto, às escuras, sem entrar em contacto com ninguém... A partir dai, os dias passaram a ser noite, não havia luz para me iluminar... só existia a escuridão que enfraquecia o meu coração.
Era difícil respirar, um aperto no peito estava cada vez mais forte... Pensei que era o fim, que tudo o que sonhava realizar iria desaparecer como o nevoeiro. Mas... de repente, acordei... tinha sido só um pesadelo que me estava a assombrar, pensava eu...
Caminhei ao longo da marginal, levando com a brisa marítima na cara, pensava que estava tudo bem, que nada me faria mal até que a marginal chegou ao fim. Deparei-me com uma floresta sombria... Só ouvia pessoas a gritar, gritos de sofrimento... Senti um arrepio que me fez perder as forças, e cai... cai perante a escuridão que eu pensava não existir.


Palavras

Sinto a necessidade de escrever, desabafar o que sinto, mas as palavras não me saem!
só me apetece gritar bem alto para todos ouvirem "Eu estou aqui!"...
Sinto-me como se fosse invisível para toda a gente! A minha alma foi-me retirada o meu coração está a sangrar e eu..eu..tento arranjar palavras, palavras para conseguir ser alguém e para voltar a ter a minha alma de volta!
As palavras custam a sair, tenho o coração partido, desfeito, destroçado! Esta dor absorve-me, tira-me aquilo que mais faz sentido na vida!
Por mais que pense, nunca encontro palavras para descrever aquilo que sinto! Só encontro as palavras "dor" e "sofrimento", e o que sinto é muito mais que isso! eu isto sozinha, sem voz, sem palavras, sem nada que me dê vontade de sorrir!
Ao longo do tempo, a tristeza foi-se instalando em mim, cada dia me sentia mais pesada, ate que cheguei ao fim da linha, tenho o peso do mundo nas minhas costas.
As palavras perderam-se na escuridão, eu tento encontra-las mas algo não me deixa, algo me prende e não me deixa gritar nem mexer.

By: Hugo Moreira & Sophiee Rodrigues

A Escuridão da Noite

Vagueava pela cidade,
Sem rumo, sem destino.
Toda a gente se esqueceu da verdade?
Ou será que perdemos o tino?

Fui caminhando por aquela Rua Torta,
Senti a tua presença do meu lado.
Ia sendo vigiado pela Lua Morta,
Sentia me cada vez mais apagado.

Carregava o teu nome no meu pensamento.
O corpo não respondia, já pesava.
Mas durante um momento,
Recordei-me do tempo em que te amava.

Caminhei, Caminhei e Caminhei,
Sempre seguido pela Lua Morta.
Ajoelhei-me, coloquei as mãos na cara e chorei.
Olhei em frente e encontrei-me ajoelhado no chão á Tua Porta.

Palavras de uma Menina

Não me sinto em mim,
Sinto que estou perdido.
Será que isto é o fim?
Quando é que serei esquecido?

Preciso de desaparecer,
Preciso de estar sozinho.
Eu não te posso perder,
Pois preciso do teu carinho.

És tu quem me dá vida,
És tu quem me fascina.
A verdade foi esquecida,
Nas palavras de uma menina.

Deus falou Comigo

Desliza uma lágrima pelo meu rosto,
Delicadamente a apanho com cuidado.
Tinhas partido pelo caminho oposto,
E eu, fiz-me à estrada e fui atropelado.

Abri os olhos atordoado,
Não me conseguia mexer.
Só reparei em ti do meu lado,
Que me tentavas socorrer.

Fechei os olhos, mas ainda ouvi uma sirene.
Acordei, não sabia onde estava.
Pareceu-me uma ambulância do inem,
Olhei para o meu braço, algo me magoava.

No hospital já via a luz divina,
ELE disse-me que já não pertencia à aquele mundo.
Ainda ouvi a tua voz feminina,
Que chamava por mim lá no fundo.

Sem-Abrigos

Pessoas a viverem na rua.
Uns ignoram, outros ajudam.
Durante a noite, nem com a vigilância da lua,
Há pessoas que mesmo assim as (sem-abrigos) torturam!
Estou farto, eles são como nós.
São feitos de carne e osso tal como nós!
Vamos deixar de mandar olhares, bocas foleiras,
Eles e que sabem o que é viver, não nós,
Nós só nos aproveitamos da Mãe-natureza.
Estou cansado de ver descriminação.
Em vez de gozarem, ajudem!
Pois, um dia, pode-mos ser nós a precisar de ajuda.
A Natureza existe para cuidarmos dela, não para a destruirmos.

Já ninguém...

Apetece-me escrever, mas as palavras não estão presentes... parece que ficaram presas ao passado e não se conseguem libertar. Queria escrever mil e uma coisas mas só consigo pensar no teu nome... pensar naquele momento em que tudo começou a fazer sentido... sentia a tua falta quando não estavas por perto, chorava por não te ter comigo... não percebia o que isso significava, ate que te olhei nos teus olhos e ai sim percebi... percebi que era contigo que queria passar o resto da minha vida, que era contigo que era feliz. Mas, agora isso tudo são memorias, esta tudo guardado em caixas, guardadas ao fundo da garagem... já ninguém pega nessas memorias... já ninguém sente o verdadeiro significado de amor... já ninguém...