sábado, 16 de julho de 2011

Simplesmente Não Percebo

Não consigo perceber como é que as pessoas podem criticar quem pratica as touradas e quem é amante das touradas. Dizem que os touros são maltratados, torturados.
Mas essas pessoas esquecem se que existe outro animal que é maltrado, muitas vezes deixado ao abandono, tratado como puro lixo e nunca falam dele.
Esse animal é o ser humano.
Bébes abandonados por pessoas que não os valorizam!... Violência, maus-tratos, raptos, esfaqueamentos!...
Todos os dias vemos notícias e notícias sobre isto, enquanto que as touradas só acontecem de vez em quando, e quando se quer !
Sim, pode ser verdade que os touros possam ser "usados" nas touradas para divertimento dos outros, neste caso do divertimento das pessoas ! Mas essas não se lembram que também existem "outros" que usam outras pessoas para seu benefício!
Tirem a venda dos olhos e vejam que um abandono de uma criança, uma vítima de violência doméstica, pessoas esfaqueadas e muito pior do que uma simples tourada.
Vejam o que se passa à vossa volta, no mundo todo, até na vossa familia e digam depois o que é violência.



Escrito por Hugo Moreira & Patricia Mendes

domingo, 10 de julho de 2011

Whispers in the Dark

Algo me impede de adormecer, algo me faz ter medo da noite, algo me assusta...
Ouço barulhos, ouço vozes mas é só a minha imaginação...

Lágrimas escorrem me pelo rosto, escondo me no armário mas tenho a sensação que estou exposto.

Parece que quem olha para mim consegue perceber que sou um rapaz atormentado, assustado pela noite.



Ficava noites a fio acordado, assustado, enfrentando sozinho a noite.

A pulsação elevava-se, a respiração ficava forte e sinistra como a escoridão.

Só me lembro do que vinha a mente, naquilo que pensava a noite toda. Eras tu, todos os momentos que passamos juntos, todas as brincadeiras, todas as picardias, todo os abraços, todos os olhares.

Precisava que estivesses aqui, a proteger me dos perigos da noite escuro e sombria, fazendo com que eu sorri-se mas...

Tu desapareces-te, não sei de ti, não sei onde mais procurar, nao sei onde te posso encontrar.

Volta, anda fazer com que eu perca o medo da noite, anda fazer com que eu consiga dormir.



Os dias foram passando e tu não aparecias, parecia mesmo que tinhas deixado de existir ate que uma mão pousou no meu ombro, sussurou me ao ouvido estas palavras :
"Voltei! Senti que precisavas de mim e voltei." Os meus olhos encheram se de lagrimas, Virei-me e...

Acordei, estava no meu quarto, tinha tudo sido um sonho, não sei como mas voltei a dormir. Reparei numa mensagem que dizia:

"Não te preocupes, eu voltarei. Não me procures porque nunca me irias encontrar, tens de aguentar sem mim e eu sei que tu és capaz. Adeus"


segunda-feira, 13 de junho de 2011

From her... To me

Mera coincidência. Ou talvez não. Foi naquele evento anual da escola, aquilo a que chamavam “robotop” que o conheci. Bem, antes conhecia-o de vista, mas nada mais. Foi naquele lugar, naquele pavilhão que tudo começou. Brincadeiras. Picardias. Ele cativava-me a brincar com ele e a picá-lo, sentia-me bem assim com ele. Começamos a fazer aquele jogo em que tínhamos de aguentar o máximo de tempo possível sem piscar os olhos. Ele ganhava-me sempre.
Hugo Nunes Moreira. 16 anos. Se não me engano, faz anos dia 20 de Dezembro, apenas 3 dias antes do meu aniversário. Olhos castanhos, cabelo escuro e encaracolado. São muitas as vezes que estou com ele, e quando estou com ele, ele faz-me sorrir, seja com os seus poemas ou textos, ou com as brincadeiras, chamadas de “vingança”, ou apenas com a sua personalidade meiga e querida. Por vezes, dou por mim a pensar nas nossas brincadeiras, e começo-me a rir sozinha. Mas, por outro lado, lembro-me de algumas situações em que me deixam triste.
Não gosto de o ver triste. Não gosto de o ver angustiado. Dava tudo para ele se sentir feliz sempre. O sorriso dele. +.+
Mas há uma coisa que anda a angustiar dentro de mim: Como é que, de repente, uma pessoa que não conhecemos passa a ser tão importante para nós? Não consigo encontrar nem uma resposta, nem uma…
Gosto. Gosto muito dele. Ele é espectacular. Nunca me vou afastar dele. Se sou sortuda? A resposta é apenas uma: sim sou, sou sortuda, porque tive a sorte de o conhecer. Adoro-o. Não preciso de dizer mais nada, pois o essencial já foi dito. Apenas tenho uma coisa a dizer para ele:

Texto feito pela Patricia Mendes <3

sábado, 4 de junho de 2011

The Madness Of Life

When you are living a good moment, a moment with your friends, nothing can stop you.
You have to go ahead and make the impossible to stay alive.

terça-feira, 24 de maio de 2011

A Rua Sem Memória

O céu ficou cinzento, começaram a surgir nuvens negras e começou a chuver... chuveu durante dias e dias, limpou estradas, ruas, mas não limpou as lágrimas da minha cara, permaneceram lá como se tivessem sido gravadas.
Nada fazia com que elas desaparecessem, nada fazia com que desaparecessem da minha cara e me deixassem sorrir, mas isso era impossível..
Sentei-me no chão perto de tua casa, para ver se te via, para ver se conseguia falar contigo... Mas acabei por adormecer, acordei contigo do meu lado a perguntares me se estava bem, eu só te perguntava quem eras, e onde é que estava. Tinha perdido a memória, todas as imagens que tinha tuas na cabeça desapareceram, como por magía.

Deixaste-me ali, abandonado no Mundo, sem esperanças... já te via no fundo da rua, prestes a desaparecer da minha vista até que todas as memórias voltaram, já sabia quem eras mas... era tarde de mais, já tinhas desaparecido... eu voltei a adormecer, mas desta vez foi para sempre.

terça-feira, 17 de maio de 2011

O tempo urge, já não tenho tempo para me despedir de ti... vou partir para sempre, para um lugar onde não existe dor, não existe sofrimento... vou tentar escrever-te, dar te noticias minhas e espero que um dia te possa reencontar, não neste mundo, nem nesta vida... Desculpa, mas não tenho mais tempo, chegou a minha hora.
Adeus...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O Dia do Reencontro

O dia de ontem foi um tormento,
Voltar a ver-te deixou-me imóvel.
Tu não me saías do pensamento,
Nem por um único momento.

Só me apeteceu abraçar-te,
Dizer-te o quanto és especial.
Parece-me que amar-te,
E algo de divinal.

Recordei o teu sorriso,
Recordei o teu olhar.
Aquilo que mais preciso,
É contigo, o futuro enfrentar.

Pensei que estavas do meu lado,
Que passeavamos de mao dada.
Sei que por ti não sou amado,
Mas não percorrerei de novo esta estrada.

Aquela famosa estrada,
Que tanto nos faz sofrer.
Sei que precisas de ser mimada,
Mas não deixas que seja eu a fazer.

Gostava de te dar carinho,
Fazer com que sintas a felicidade.
Mas não me deixas, e eu fico sozinho.
Tudo o que está aqui escrito é pura verdade.

Nada do que está aqui é mentira,
Nada do que está aqui é ilusão.
A minha vida está perdida,
No meio de tanta escuridão.

Dá-me uma oportunidade de te fazer feliz,
Pois para te ter, tudo que podia fazer, já o fiz.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Passado ou Presente

Lembrei-me de reviver o passado, mas todos os monstros que afectavam os meus sonhos tornaram-se reais e afectam me dia após dia... Não me deixam ser feliz, não me deixam sonhar... Decidi trancar me no quarto, às escuras, sem entrar em contacto com ninguém... A partir dai, os dias passaram a ser noite, não havia luz para me iluminar... só existia a escuridão que enfraquecia o meu coração.
Era difícil respirar, um aperto no peito estava cada vez mais forte... Pensei que era o fim, que tudo o que sonhava realizar iria desaparecer como o nevoeiro. Mas... de repente, acordei... tinha sido só um pesadelo que me estava a assombrar, pensava eu...
Caminhei ao longo da marginal, levando com a brisa marítima na cara, pensava que estava tudo bem, que nada me faria mal até que a marginal chegou ao fim. Deparei-me com uma floresta sombria... Só ouvia pessoas a gritar, gritos de sofrimento... Senti um arrepio que me fez perder as forças, e cai... cai perante a escuridão que eu pensava não existir.


Palavras

Sinto a necessidade de escrever, desabafar o que sinto, mas as palavras não me saem!
só me apetece gritar bem alto para todos ouvirem "Eu estou aqui!"...
Sinto-me como se fosse invisível para toda a gente! A minha alma foi-me retirada o meu coração está a sangrar e eu..eu..tento arranjar palavras, palavras para conseguir ser alguém e para voltar a ter a minha alma de volta!
As palavras custam a sair, tenho o coração partido, desfeito, destroçado! Esta dor absorve-me, tira-me aquilo que mais faz sentido na vida!
Por mais que pense, nunca encontro palavras para descrever aquilo que sinto! Só encontro as palavras "dor" e "sofrimento", e o que sinto é muito mais que isso! eu isto sozinha, sem voz, sem palavras, sem nada que me dê vontade de sorrir!
Ao longo do tempo, a tristeza foi-se instalando em mim, cada dia me sentia mais pesada, ate que cheguei ao fim da linha, tenho o peso do mundo nas minhas costas.
As palavras perderam-se na escuridão, eu tento encontra-las mas algo não me deixa, algo me prende e não me deixa gritar nem mexer.

By: Hugo Moreira & Sophiee Rodrigues

A Escuridão da Noite

Vagueava pela cidade,
Sem rumo, sem destino.
Toda a gente se esqueceu da verdade?
Ou será que perdemos o tino?

Fui caminhando por aquela Rua Torta,
Senti a tua presença do meu lado.
Ia sendo vigiado pela Lua Morta,
Sentia me cada vez mais apagado.

Carregava o teu nome no meu pensamento.
O corpo não respondia, já pesava.
Mas durante um momento,
Recordei-me do tempo em que te amava.

Caminhei, Caminhei e Caminhei,
Sempre seguido pela Lua Morta.
Ajoelhei-me, coloquei as mãos na cara e chorei.
Olhei em frente e encontrei-me ajoelhado no chão á Tua Porta.

Palavras de uma Menina

Não me sinto em mim,
Sinto que estou perdido.
Será que isto é o fim?
Quando é que serei esquecido?

Preciso de desaparecer,
Preciso de estar sozinho.
Eu não te posso perder,
Pois preciso do teu carinho.

És tu quem me dá vida,
És tu quem me fascina.
A verdade foi esquecida,
Nas palavras de uma menina.

Deus falou Comigo

Desliza uma lágrima pelo meu rosto,
Delicadamente a apanho com cuidado.
Tinhas partido pelo caminho oposto,
E eu, fiz-me à estrada e fui atropelado.

Abri os olhos atordoado,
Não me conseguia mexer.
Só reparei em ti do meu lado,
Que me tentavas socorrer.

Fechei os olhos, mas ainda ouvi uma sirene.
Acordei, não sabia onde estava.
Pareceu-me uma ambulância do inem,
Olhei para o meu braço, algo me magoava.

No hospital já via a luz divina,
ELE disse-me que já não pertencia à aquele mundo.
Ainda ouvi a tua voz feminina,
Que chamava por mim lá no fundo.

Sem-Abrigos

Pessoas a viverem na rua.
Uns ignoram, outros ajudam.
Durante a noite, nem com a vigilância da lua,
Há pessoas que mesmo assim as (sem-abrigos) torturam!
Estou farto, eles são como nós.
São feitos de carne e osso tal como nós!
Vamos deixar de mandar olhares, bocas foleiras,
Eles e que sabem o que é viver, não nós,
Nós só nos aproveitamos da Mãe-natureza.
Estou cansado de ver descriminação.
Em vez de gozarem, ajudem!
Pois, um dia, pode-mos ser nós a precisar de ajuda.
A Natureza existe para cuidarmos dela, não para a destruirmos.

Já ninguém...

Apetece-me escrever, mas as palavras não estão presentes... parece que ficaram presas ao passado e não se conseguem libertar. Queria escrever mil e uma coisas mas só consigo pensar no teu nome... pensar naquele momento em que tudo começou a fazer sentido... sentia a tua falta quando não estavas por perto, chorava por não te ter comigo... não percebia o que isso significava, ate que te olhei nos teus olhos e ai sim percebi... percebi que era contigo que queria passar o resto da minha vida, que era contigo que era feliz. Mas, agora isso tudo são memorias, esta tudo guardado em caixas, guardadas ao fundo da garagem... já ninguém pega nessas memorias... já ninguém sente o verdadeiro significado de amor... já ninguém...